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Dentro da minha cabeça um disco de violino arranhado tocava a mesma música.
De repente corro à primeira lixeira: não há tempo...
Um vômito súbito: borboletas azuis multifacetadas saem do meu estômago sobrevoando em vôos rasantes todo o saguão de espera. Outras entram na sala de atendimento. Vão se multiplicando, formando nuvens.
Todos incógnitos, atentos, em silêncio.
Médicos e pacientes saem das salas e partem para os corredores.
Alguém está muito doente - grita uma médica.
- EU VIRO UM CASULO EM UMA FLOR CRISÁLIDA.
(Cecília Villanova)
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